A história da propriedade se perde no tempo… No início, ela pertencia a um fidalgo português, era produtiva e também servia para transpor o rio Mondego através de barcaças, ligando a comuna de Viseu a Serra da Estrela. Com o tempo, a região foi incorporada ao Conselho de Carregal do Sal e um padre comprou a propriedade. Ele percebeu que naquele ponto o rio nunca secava, mesmo nos anos de piores estiagens. Assim sendo, ele resolveu batizar a propriedade com o nome de “Quinta do Ribeiro Santo”.
Em 1994, a família do enólogo Carlos Lucas adquiriu a propriedade que, nesta altura, estava abandonada. O trabalho de renovação foi grande e demorado, começaram pela revitalização dos vinhedos e plantio das cepas originais (Touriga Nacional, Alfrocheiro, Tinto Cão, Jaen e Encruzado). O primeiro vinho só foi lançado ao mercado na safra 2000!
O sucesso foi imediato e, em 2011, outro enólogo se juntou ao projeto, Carlos Rodrigues. Eles adquiriam outras vinícolas (no Douro e no Alentejo) e expandiram as marcas e os mercados. Nascia assim a holding que iria cuidar de todos esses projetos, a “Magnum – Carlos Lucas Vinhos”.
Colheita manual realizada no final de Setembro apenas em vinhedos próprios. Após a seleção, desengace e esmagamento, os mostos foram misturados e enviados para tanques de aço inox, onde ocorreu maceração à frio por 24h para extração de aromas e cor. A fermentação alcoólica utilizou leveduras selecionadas e durou 15 dias em temperatura média baixa. Em seguida, o vinho foi trasfegado para outros tanques onde decantou, estabilizou e foi engarrafado sem passagem por madeira.
Rubi pleno e ainda violáceo. Apresenta intensidade alta, densidade alta e sem halo de evolução.
O primeiro ataque é de Frutas Vermelhas e Negras Maduras (FVNM – praticamente todas), Especiarias (cravo, canela, pimenta, zimbro) e Florais (violeta, lavanda). Em seguida, abre para Anis, Licor de Ginja e algo Balsâmico. Envolvente, fresco e provocativo.
Ótimo volume de boca, acidez destacada, álcool equilibrado, taninos macios e sem amargor. Apresenta-se seco, corpo médio alto, intensidade alta e persistência longa (surpreendente). Na boca se mostra mais Terroso e Mineral. É um vinho elegante, bem construído e guloso.
Vinho muito versátil e fácil de agradar. Combina com Carnes de Caça mais suaves, Galeto com Polenta, Carne de Panela, Rabada ou até um Ossobuco. Molhos com Funghi, Pinhão ou Ragu são ótimas opções. Degustei com um Mil Folhas Gratinado de Batata com Funghi e ficou perfeito. Algumas execuções com Bacalhau podem surpreender. Dentre os queijos, recomendo os amarelos semi curados, maduros.
O Dão sempre foi conhecido por produzir vinhos duros, austeros e que precisavam de muitos anos para amaciar. Escolhi este exemplar para mostrar a vocês o “Novo Dão”, mais fresco, mais leve e mais redondo. Um excelente vinho para as Festas, para brindar com os amigos.
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