A história da família Chéreau Carré com o vinho remonta ao ano de 1412, quando seus antepassados se estabeleceram no vilarejo de Monnières, região de Nantes (Vale do Loire). Naquela época, eles eram apenas agricultores que cultivavam as vinhas, vendendo as uvas para cooperativas e produzindo pouco, apenas para consumo próprio.
Logo após a Segunda Grande Guerra, em 1953, Bernard Chéreau adquiriu o soberbo Château Chasseloir com 25 hectares de vinhedos em Saint-Fiacre-sur-Maine, considerada uma das melhores sub-regiões para a o cultivo da casta Muscadet (ou Melon de Bourgogne). Logo em seguida, ele casou com Edmonde Carré, cuja família era proprietária do, igualmente respeitado, Château l’Oiselinière de la Ramée em Vertou com mais 10 hectares de vinhedos.
Em 1960, devido ao sucesso dos seus vinhos, Bernard criou a empresa “Chéreau Carré” para se diferenciar dos outros Chéreau. Também aproveitou para adquirir mais duas propriedades (Château de la Chesnaie e Domaine du Bois Bruley), elevando o total de vinhedos para os atuais 135 hectares, todos dentro da denominação “Muscadet Sèvre et Maine”.
Atualmente, a administração está nas mãos do seu filho homônimo, Bernard, que expandiu os negócios e iniciou as exportações. Eles são considerados especialistas em fazer vinhos com a técnica “Sur Lie” e seus melhores vinhos costumam receber mais de 90 pontos da revista Wine Spectator e de Robert Parker.
Amarelo palha, quase perolado. Apresenta intensidade alta, densidade média e sem halo de evolução.
Ótimo volume de boca e muito fresco. Acidez destacada, álcool equilibrado e sem amargor residual. Apresenta-se seco com corpo médio, intensidade alta e persistência média. Não é um vinho franco, pois não confirma o nariz. Os principais aromas de boca são: alho-poro, aspargos, azeitona verde, flores do campo, concha, maresia (quase salgado). Muito vivo, elegante, suntuoso e estruturado.
Casamento perfeito com frutos do mar, principalmente os que têm concha. Recomendo: Ostras, Mexilhões, Percebes, Sururu e Mariscos em geral. Experimente com Ceviche, Lagostim na Manteiga com Ervas, Moules et Frites, Polvo a La Plancha ou Carpaccio de Peixe. Tirando o mar, outras opções seriam: Frango a Passarinho, Quiche de Alho Poro, Linguiças alemãs com mostarda, Kassler, Pupunha grelhada, Arancine e Escargot. Muito versátil, ótimo para o verão.
Adoro essa denominação e o estilo desses vinhos. Combinam perfeitamente com a nossa culinária de verão e ainda trazem uma novidade: serem produzidos pela complicada técnica “Sur Lie”. Para mim, este é um dos melhores vinhos dessa região a venda no Brasil.
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