Vinícola familiar a mais de 10 gerações, sua história se confunde com a própria história do vinho na região. No início, o cultivo da vinha e a produção do vinho tinham como objetivo apenas a subsistência da família. Somente no século XX (meados de 1950) é que eles despertaram para um objetivo maior: Produzir e comercializar vinhos com a marca própria.
A mudança veio com Henri Bourgeois, que percebeu que o terreno em torno da vila de Chavignol era muito especial e começou plantando apenas 02 hectares! Hoje, possuem mais de 70ha. Seus filhos (Jean-Marie e Rémi) aderiram ao projeto na década de 1960 e foram eles que descobriram alguns dos melhores “terroirs” do Vale do Loire (em Sancerre e Pouilly-Fumé), tornando a vinícola famosa no mundo todo.
Atualmente, cultivam Sauvignon Blanc, Cabernet Franc e Pinot Noir. Recentemente, adquiriram uma vinícola na Nova Zelândia onde pretendem testar as técnicas francesas na produção de Sauvignons e Pinots. Vamos esperar para ver…
Colheita manual apenas em vinhedos próprios. Após a seleção e o desengace, os bagos foram esmagados e o mosto sofreu curta maceração a frio em tanques de aço inox. A fermentação alcoólica com leveduras selecionadas durou 08 dias em temperatura média (26°C). Em seguida, ocorreu a transformação malolática completa. Por último, o vinho foi estabilizado, clarificado e engarrafado sem passagem por madeira. Vinho feito com o mínimo de interferência possível.
Rubi violáceo. Apresenta intensidade alta, densidade média e sem halo de evolução.
O primeiro ataque é de Frutas Vermelhas e Negras Maduras (FVNM – amora, morango, cassis, groselha, mirtilo), Especiarias (canela, cardamomo, pimenta do reino, pimenta vermelha) e Ervas Secas (louro, tomilho, manjerona). Em seguida, surgem aromas Terrosos (argila, barro, terra molhada), Minerais e um toque de Resina, Cedro. No final abre para Alcaçuz e Floral.
Volume de boca marcado pela elegância. Acidez alta, álcool bem integrado e taninos firmes. Apresenta-se seco, com leve amargor residual, corpo médio, intensidade alta e persistência média longa. A boca confirma o nariz e ainda traz um toque de alcatrão, azeitonas pretas, champignon e bosque. É um vinho mais sutil, provocativo e que escapa do lugar comum. Merece atenção.
Degustem este vinho sozinho para entender as nuances da Cabernet Franc num dos melhores “terroirs” para ela, Vale do Loire. Se for à mesa, escolham pratos mais delicados e com pouca gordura. Eu recomendaria apenas os deliciosos queijos de leite de cabra (ou ovelha).
O Vale do Loire é, provavelmente, a região que melhor expressa o caráter varietal desta casta. Seus vinhos são únicos e cheios de nuances. Este exemplar sem passagem por madeira é muito didático e com ótimo custo/benefício.
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