Q. dos Carvalhais Colheita Tinto

Plano 150

Vinho  Q. dos Carvalhais Colheita Tinto

Safra  2015

Produtor  Quinta dos Carvalhais – Sogrape

País  Portugal

Tipo  Tinto Seco (FeA – 12M/F)

Região  Dão

Volume  750ml

Subregião  Mangualde

Uvas  Touriga Nacional 50%, Tinta Roriz 28%, Alfrocheiro 22%

Álcool  13,5%

Importadora  Zahil

Temperatura de guarda  14º

Temperatura de serviço  16º

Consumir até  2025

HISTÓRICO

A vinícola Quinta dos Carvalhais faz parte do portfólio da holding Sogrape Vinhos, que dispensa apresentações.

 

A Sogrape entrou na região do Dão, em 1957, através da aquisição da Vinícola do Super Dão, que passaria a denominar-se Vinícola do Vale do Dão. Começaram produzindo um vinho potente, “Reserva Dão – Dão Pipas” e lançaram um mais leve, “Grão Vasco”. Esse vinho foi um enorme sucesso e incentivou a empresa a investir ainda mais na região.

 

Assim sendo, em 1988, a Sogrape adquiriu a Quinta dos Carvalhais com o objetivo de desenvolver um projeto inovador, que viria a revolucionar a região e constituiu um marco histórico na vitivinicultura do Dão.

 

Hoje, a Quinta possui 105 hectares, sendo 55ha com vinhedos. As castas mais cultivadas são: Touriga Nacional, Tinta Roriz, Alfrocheiro, Jaen, Tinta Pinheira, Encruzado, Assario, Verdelho, Bical e Cerceal. A direção técnica está nas mãos da enóloga Beatriz Cabral de Almeida.

 

FICHA TÉCNICA

Vinificação

Colheita manual somente em vinhedos próprios. Após a seleção, desengace e esmagamento, cada casta foi vinificada em separado. As fermentações alcoólicas ocorreram em tanques de aço inox, com leveduras selecionadas, durante 08 dias em temperatura de 27°. O lote de Touriga Nacional ainda sofreu maceração de 10 dias. Em seguida, os vinhos bases foram trasfegados para barricas usadas de carvalho francês onde estagiaram por 12 meses. No final foi feito o corte (“assemblage”) e o vinho resultante foi clarificado e estabilizado antes de ser engarrafado.

Visual

Rubi pleno maduro. Apresenta intensidade muito alta, densidade média alta e sem halo de evolução.

Olfativo

É uma explosão de Frutas Vermelhas e Negras em Geleia (FVNG – amora, cereja, morango, cassis, mirtilo), Especiarias (cravo, canela, cardamomo, noz moscada) e Florais (violeta, rosa). Em seguida, surgem aromas de Frutas Secas (tâmaras), Minerais, Resinas, Menta e Alcaçuz. A passagem por madeira é marcada pela Bala Toffee, Chocolate, Caramelo e um toque de Cedro. Muito amplo.

Gustativo

Ótimo volume de boca, apesar de estar bem jovem. Acidez equilibrada, álcool bem marcado, taninos firmes e ligeiro amargor residual. Apresenta-se seco, corpo médio alto, intensidade alta e persistência média longa. A boca não confirma o nariz, destacando mais os Herbáceos, Terrosos e Ervas Secas. É um vinho potente, estruturado e amplo; que precisa decantar por 01 hora, pelo menos.

Combinação

Vinho marcante, que pede pratos intensos. Caças, Cortes Bovinos de segunda cozidos lentamente, Ossobuco, Bracciola, Porco no Rolete… Dentre os molhos, recomendo as reduções, os de ervas e os vermelhos apurados. Alguns pratos natalinos tradicionais são ótimas opções (Pernil Suíno, Risoto de Pinhão, Castanha Portuguesa assada, Presunto tipo Parma ou Copa). Queijos amarelos curados, queijos de leite de cabra e os tipo “Grana” são perfeitos.

Motivo da Escolha

Conheço este vinho a muitas safras e sempre me surpreendi com a sua estrutura e robustez. Ele é um excelente exemplar do típico vinho do Dão, com sua estrutura e personalidade marcante. Um grande vinho para as Festas e que ainda irá evoluir muito bem.

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